
Alunos durante estágio supervisionado
Durante a formação dos alunos é fundamental que, além das aulas teóricas, eles conheçam e vivenciem a realidade de sua futura profissão. Com o objetivo de apresentar a esses alunos as áreas de atuação disponíveis no mercado, o curso de Farmácia da Ciências Médicas, disponibiliza estágios desde os primeiros períodos.
De acordo com a coordenadora de Estágios do curso de Farmácia Núbia Ribeiro, desde o 3º período os alunos já iniciam o Estágio Observacional. “Depois eles passam pelos Estágios de Vivência do 4º ao 7º período, e os Estágios Supervisionados no 9º e 10º períodos. A gente tenta ao máximo fazer com que eles passem por todas as áreas de atuação do farmacêutico: Farmácia Hospitalar; Análises Clínicas; Atenção Básica à Saúde; Farmácia Comercial e Farmácia Magistral, conhecida como de Manipulação. Essa é uma troca de experiência positiva para todas as partes envolvidas”, afirma.
Primeiros passos
O futuro farmacêutico Newton Nascimento está no 4º período. Para ele, os estágios têm sido uma experiência muito positiva. “Eu já passei por dois estágios: o observacional, e o estágio de vivência I. Os dois são muito importantes na perspectiva da formação do profissional. Nos estágios, a gente pode ver a realidade, pode colocar de fato em prática o que estudamos”, enfatiza.
Orientação do professor
Raphaela Lucena também é aluna do 4º período e afirma que o acompanhamento dos professores durante essa vivência é imprescindível. “No estágio observacional a gente viu o farmacêutico gerenciando dentro da indústria, e no de Vivência nós tivemos um contato maior com o paciente, na dispensação dos medicamentos e orientação na Unidade de Saúde. Sempre com o acompanhamento do professor, que é muito importante, pois ele nos orienta e mostra como agir corretamente. Eles guiam as nossas ações”.
Construção do Conhecimento
O professor Pedro Celestino é supervisor no Estágio de Vivência I e acompanha os alunos durante as atuações. “No Estágio de Vivência I a gente proporciona ao aluno esse contato com pessoas reais, com problemas reais, coisas que são até mais sérias do que a própria problemática da doença. Esse é o primeiro choque que eles têm de realidade, para que a partir disso construam o seu conhecimento sobre os tratamentos e medicamentos que as pessoas vão buscar nessas Unidades”.
Os alunos participam ativamente das atividades de cada serviço. “Na Unidade de Saúde eles participam do acolhimento, fazem a triagem dos problemas de saúde dos usuários e também participam da sala de observação, e, além disso, fazem as visitas domiciliares junto com os agentes de saúde ou vão até a casa dos usuários, que não podem sair. A gente se insere na rotina das equipes, além de participar das atividades como reuniões com a comunidade, gincana, atividades lúdicas, atividades com gestantes, entre outros” destaca o professor .
Experiências
Cláudia Cristina do Vale é aluna do 9º período e já passou por várias fases do estágio. “Nesse período nós estamos passando pelo Estágio de Análises Clínicas, e me chamou bastante atenção essa prática dentro do laboratório. Todo aprendizado é de grande valia, e tenho certeza que tudo contribuirá para que eu seja uma profissional bem formada, sabendo lidar com as pessoas, nos mais diversos locais”.
O aluno do 9º período Maxwell da Silva já havia trabalhado em uma Farmácia Magistral antes do curso. “Foi muito interessante realizar o estágio em uma Farmácia de Manipulação, mesmo já tendo uma certa experiência, obtive muitos conhecimentos novos. Vi que na teoria era diferente, pude aprimorar meu conhecimento, e no momento da prática estava melhor do que antes”, conta.
Papel social
No Estágio Supervisionado os alunos têm acesso ao Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. Para a coordenadora dos estágios Núbia Ribeiro, nesse local eles também exercem um papel social. “No CAPS, é feita a dispensação de medicamentos psicotrópicos, que é a parte de atenção à saúde mental. Lá temos contato direto com pacientes de saúde mental. Esse contato tem sido enriquecedor, pois os alunos estão percebendo que esses pacientes precisam de atenção e que eles conseguem fazer um bom trabalho com esses pacientes. A experiência de inserção do CAPS na nossa rede de estágios foi excelente”, enfatiza.