Pedimos a André Cananéa, crítico musical e editor de cultura do Jornal da Paraíba, que nos elencasse os melhores discos do ano – tanto nacionais quanto internacionais. Se você curte música, com certeza vai curtir essa lista! Tem de Criolo a Jay Z e Kanye West, passando ainda pelos paraibanos do Burro Morto. Tem também Dionne Bromfield (que toca aqui no Brasil logo no comecinho de 2012) e o finado REM – uma banda que vai fazer muita falta. Confiram a seguir as escolhas de André!
Nacionais:
Nó na Orelha – Criolo. Unanimidade, o melhor disco nacional de 2011.
Recanto – Gal Costa. Ousado e consistente, é uma obra-prima da música brasileira.
Par ou Ímpar – Kleiton e Kledir. Irretocável álbum infantil que já nasceu clássico. Do naipe de Saltimbancos e A Arca de Noé.
Kairos – Sepultura. De volta aos solos, banda voltou revisita a sonoridade de Arise em um dos melhores discos da carreira.
Baptista Virou Máquina – Burro Morto. Não precisa ir muito longe para ouvir um disco arrojado, de instrumentação visceral, mergulhando num pisicodelismo cibernético. O CD dos nossos conterrâneos é um sopro de criatividade na música instrumental contemporânea.
Internacionais:
Lulu – Lou Reed & Metallica. Poesia, arte e barulho, obra-prima não compreendida pelos fãs.
Collapse Into Now – R.E.M. Banda deixou o palco exatamente quando acabara de lançar um de seus melhores discos.
Good For The Soul – Dionne Bromfield. Aos 15 anos, cantora é a grande promessa do neo-soul, no rastro da ‘madrinha’ Amy Winehouse.
Pala – Friendly Fires. Discretamente lançado no Brasil, Segundo disco dos ingleses é rara inspiração no pop, em sua combinação de belas melodias e textura eletrônica.
Watch The Throne – Jay-Z & Kanye West. Disco de rara beleza para o hip-hop, orquestrado com maestria por duas estrelas do gênero. Álbum que já nasceu histórico.