01 março Destaque

Michelle Ramalho

Mais uma grande conquista da Nova Arbitragem Paraibana, o árbitro do quadro da CEAF-PB, Wagner Reway, foi escolhido, no Prêmio Brasileirão 2020, melhor Árbitro de Vídeo. A solenidade aconteceu na sede da CBF, Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (26) e reuniu os melhores do Campeonato Brasileiro.

 

A eleição dos melhores árbitros foi definida pelos critérios técnicos de qualidade da Comissão de Arbitragem da CBF, comandada por Leonardo Gaciba.

 

A Presidente, Michelle Ramalho, parabenizou o árbitro Wagner Reway pela dedicação e frisou que esse prêmio ilustre é fruto de um trabalho árduo no futebol. E que a FPF está muito orgulhosa e feliz com o reconhecimento do árbitro nacionalmente e, também, afirmou que deseja que além de, Wagner Reway, muitos outros obtenha grande sucesso na carreira profissional.

 

De acordo com Arthur Alves, presidente da CEAF-PB, Wagner Reway é um exemplo para todos os árbitros e que está muito orgulhoso e emocionado pois esse prêmio é a realização de um sonho.

25 fevereiro Programa FARO chega à rádio Nova Brasil FM e se firma como um dos principais espaços dedicados à  música brasileira contemporânea no dial nacional

Propor um olhar mais atento às novidades da música brasileira: esta é a proposta seguida pelo programa FARO há 13 anos. Apresentada pela jornalista Fabiane Pereira, a atração nascida na extinta MPB FM passou pela SulAmérica Paradiso, pela MOOD FM  (todas no dial carioca) e, agora, ganha uma nova casa. A partir do dia 25 de fevereiro, quinta-feira, às 22h, o FARO  passa a fazer parte da programação da Nova Brasil FM – uma das principais emissoras de rádio dedicadas à produção nacional.

 

Semanalmente, Fabiane Pereira receberá artistas para entrevistas, sendo Letícia Novaes, mais conhecida como Letrux, a participação confirmada para a estreia.

 

Fruto de uma curiosidade aguçada e da intenção de virar o holofote para nomes que muitas vezes ficam à margem de espaços mainstream, o FARO tem como premissa a democratização do universo radiofônico, comprometendo-se a apresentar aos ouvintes novos sons. Por lá, a apresentadora já recebeu de Criolo a Emicida, passando por Céu. A cantora paulista, inclusive, integra o time de artistas que irão passar pelo programa em março, ela é a entrevistada do dia 11. A lista dos primeiros convidados ainda traz Russo Passapusso, no dia 4, Criolo, no dia 18, e Johnny Hooker encerrando esse primeiro ciclo, no dia 25.

 

“Estou feliz em ocupar um espaço radiofônico com tanta tradição na promoção da música brasileira e colaborar com a rádio na renovação da sua programação”, diz Fabiane. “O rádio é um dos principais veículos de comunicação, ele chega em lugares que, muitas vezes, nem a internet nem a TV chegam. É fundamental que o rádio abrace a nova produção musical contemporânea e o FARO faz esse papel de conectar sonoridades e lugares diferentes. E agora amplificaremos isso com a audiência e o prestígio da Nova Brasil FM”, destaca.

 

A renovação mencionada pela jornalista acontece desde abril de 2020, quando a programação artística da rádio Nova Brasil FM passou a ser gerenciada por Luciano Gomes. Marca que há 20 anos aposta na música brasileira como patrimônio imaterial do país e privilegia a cultura nacional em seus conteúdos e produtos, a rádio fala com mais de 3 milhões de pessoas por mês através do dial, das plataformas digitais, ativações, eventos e streaming. A Nova Brasil está presente em 11 praças: São Paulo (89,7), Rio de Janeiro (89,5), Recife (94,3), Salvador (104,7), Brasília (97,5), Campinas (103,7), Araçatuba (95,5), Ribeirão Preto (91,3), Fortaleza (106,5), Maceió (106,5) e Aracaju (93,5) alcançando mais de 400 cidades brasileiras.

 

 

 

19 fevereiro

Romero Ferro lança versão acústica de “E Se Não Era Amor” com participação de Duda Brack

Romero Ferro lançou “E Se Não Era Amor” em outubro de 2020, o single marcou sua estreia como artista do selo Milk Music além de ter sido o primeiro material inédito depois do ciclo de trabalho do CD “FERRO”. Agora a música ganha nova roupagem e participação de Duda Brack, que promete dar ainda mais destaque à sensibilidade e visceralidade presentes na obra.

 

O cantor e compositor pernambucano afirmou que o processo de fazer uma versão acústica para “E Se Não Era Amor” veio da vontade de mostrá-la despida, ela por ela mesma. A canção nasceu na pandemia, e traz consigo um lirismo muito explorado por Romero em suas baladas, encaminhando o ouvinte ao ponto máximo da emoção. “Ambas as versões me representam, mas tem obras que ficam mais viscerais quando você as coloca em um contexto mais limpo, de voz e violão, foi exatamente o que aconteceu”, afirmou.

 

 

Para a participação, Romero buscou uma voz marcante para somar no resultado final. “Conheço o trabalho dela faz tempo, e sabia que esse convite chegaria em uma hora especial. Ela trouxe uma densidade à letra, junto com um olhar muito particular”, contou, explicando que a canção retrata um casal tendo a sua última discussão, com todos os sentimentos à flor-da-pele. Segundo ele, Duda entrou de cabeça na proposta e o resultado foi emocionante.

 

Para Duda Brack, a versão acústica é uma forma de se conectar mais diretamente com os fãs. “Acho que o trabalho do Romero tem uma proposta estética de sonoridade, assim como o meu. Ao longo da quarentena fui desenvolvendo muita coisa de voz e violão, por conta das lives, e ele veio trazendo a ideia nesse mesmo sentimento de conexão mais fluida. A gente super se conectou nesse lugar”, explicou a artista.

17 fevereiro Carnavalizar a vida, coração

Sarah Falcão

Nesta terça-feira foi ao ar a edição digital de fevereiro da revista Elle, a Elle View. A edição conta com matérias que falam sobre o universo do Carnaval – marcas, artistas, estilistas, blocos e etc. E quem figura na matéria “Carnavalizar a vida, coração”, escrita por Chantal Sordi, é a paraibana Sarah Falcão – com seu Ateliê Sarah Falcão (@ateliesarahfalcao). Além de Sarah, também estão na matéria outros estilistas relevantes do mercado de Carnaval como Walério Araújo, Fernando Cozendey, Eduardo Caires, Alexia Hentsch e Dercy (Alice Correa e Débora Cruz). Confira a seguir a matéria na íntegra:

 

A notícia do cancelamento do Carnaval 2021 não só entristeceu foliões ao redor do Brasil, mas também impactou toda uma indústria que, só no ano passado, movimentou R$ 8 bilhões na economia nacional – um aumento de 48% em comparação a 2019 e um recorde segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em São Paulo, por exemplo, 15 milhões de pessoas geraram uma receita de R$ 2,75 bilhões para o Carnaval de rua da cidade. No Rio, foram R$ 4 bilhões, segundo a Riotur, 31,2% a mais do que no ano anterior.

 

Com a pandemia sem sinal de arrefecimento e a vacinação em ritmo lentíssimo, a alternativa mais segura foi apelar para os eventos online – e eles são vários. Contudo, eles não dão conta de absorver o impacto no mercado, que já sente o prejuízo causado pela pandemia. Entre os afetados, estão uma série de empreendedores de moda que construíram e consagraram seus negócios e carreiras em torno das festividades.

 

É o caso de Walério Araújo, um dos principais nomes da indústria do brilho. “A roupa me levou para o Carnaval. O paetê e tudo que reluz sempre fizeram parte do meu universo. Mesmo ao criar uma camiseta ou jeans, eu dava um toque com plumas, luvas e cristais”, diz o estilista pernambucano, baseado em São Paulo. Desde os anos 1990, ele assinou looks para ícones carnavalescos como Elke Maravilha, Claudia Leitte, Sabrina Sato e Gaby Amarantos, entre outras. “Por mais que faça uma roupa focada no baile ou na avenida, tem sempre uma pegada de moda. Isso é o que me diferencia e gera essa procura”, completa.
Para Walério, a data representa quase 100% de seu faturamento anual. “Realmente é a época que mais lucro, que sou mais procurado e em que durmo apenas duas horas por noite.” Durante os 30 anos de carreira, a marca expandiu para além daqueles três ou quatros dias de puro êxtase. Porém, com a pandemia de COVID-19, o negócio desacelerou. “Quando o bicho pegou, estava prestes a comemorar meus 50 anos com um baile de máscaras para mil pessoas. Foi tudo cancelado”, lamenta. “Agora, estou em um momento de espera para que as pessoas se vacinem e façam pequenos encontros onde eu possa, além de comemorar meus 51 anos de uma forma intimista (e com um dress code à fantasia), realizar alguns trabalhos.”

 

 

“Temos dois clientes fazendo roupas para um futuro carnavalesco possível”, fala Wilson Ranieri, estilista focado em produção sob medida e demanda que começou a desenvolver looks para a folia de maneira despretensiosa há quatro anos e não parou mais. “Começou como uma brincadeira, quando saí para um bloco de rua, em São Paulo, e não queria uma fantasia comprada.” Ao lado da amiga e também estilista Lívia Barros, da Ken-gá Bitchwear, eles fizeram uma primeira coleção colaborativa, batizada de Parsereia. “A cidade estava começando a se movimentar mais intensamente em torno desses eventos e a coleção, que era de farra, veio a calhar, junto com uma nova demanda por roupas brilhantes. A partir daí, passamos a levar tudo mais a sério.

 

 

Desde então, o estilista planeja o Carnaval como uma coleção para virar o ano, que representa mais de 70% do seu faturamento anual. “Há dois anos, isso se oficializou no ateliê. Em janeiro, paramos tudo para cuidar dessa produção”, diz. “Em 2020, por exemplo, ficamos completamente tomados por isso. Fiz roupas para blocos, para cantoras, escolas de samba. E teve muita procura e precisei até declinar outros trabalhos para me focar nisso.”

 

 

A alta demanda também se deve ao preço mais acessível, já que as roupas são pensadas para a jogação. “Mesmo usando estampas exclusivas e matérias-primas interessantes, procuro manter valores em conta e fiquei atrelado a isso. Como nos últimos anos a procura se multiplicou por 20, conseguimos produzir mais, desenvolver um maior número de modelos e vender o estoque inteiro”, explica o estilista.

 

Este ano, porém, foi diferente. “É um mix de sentimentos, pois o ateliê está funcionando graças aos clientes que estão retomando algumas coisas da vida, mas a saudade do Carnaval vai ficar guardadinha”, conta Ranieri, que já está de olho em 2022. “Estamos aguardando. Se tiver algo no final do ano será outra coisa”, diz. “Talvez tenha uma coleção ali na frente, mas temos que entender como será a vacinação para, quem sabe, planejar uma linha especial para o momento do abraço.”

 

Foi no final de 2016 que a Ken-gá, de Janaina Azevedo e Lívia Barros, começou a perceber um crescimento de demanda relacionado ao Carnaval. “Foi quando lançamos os brincos Fora Temer e Sai Machista, especialmente para as mulheres poderem passar uma mensagem de proteção e protesto na folia”, fala Barros. As peças se tornaram hit e, de lá pra cá, a Ken-gá virou referência no Carnaval de São Paulo. “Cada vez mais as pessoas querem sair com roupas extravagantes. Elas se seguram o ano inteiro para isso e, por oferecermos criações brilhantes e ousadas, sempre fomos muito ligadas a essa festa. É nosso grande forte”, continua ela.

 

No novo QG da marca, recém-inaugurado na galeria do Edifício Louvre, no centro de São Paulo, a produção não parou, apesar de estar mais enxuta. “Teremos alguns lançamentos na época do Carnaval, mas estamos focadas na nossa loja, marcando horário para visitas, fazendo promoções e usando esse momento para desenhar o site e reestruturar a marca”, explica Barros.

 

 

Essa espécie de pausa para reorganização também foi adotada pelo carioca Fernando Cozendey, cujas criações divertidas e ousadas o colocaram no topo da lista de quem quer arrasar nos bailes e blocos. “Comecei minha marca há dez anos por diversão nunca imaginei que iria dar certo”, diz. “Tudo que um designer quer é ver as pessoas usando suas criações e o momento em que mais vejo isso é no Carnaval. A cada ano que passa, a minha inserção nessa época aumenta.”

 

Para ele, 2020 foi um ano recorde de vendas. “Já tinha um e-commerce pronto, então consegui colocar a coleção à venda antes do Carnaval para expandir o alcance, especialmente em São Paulo, onde tive um aumento na demanda e também onde desfilo na Casa de Criadores. A plataforma digital o ajudou a segurar as pontas nos meses seguintes e difícil do ano passado. “Decidi trazer as peças-ícones da marca, que têm bastante procura, e oferecê-las no site para encomendas. Até o acervo de produção está disponível. Por enquanto, temos que ter paciência, porque, quando isso acabar, vai ser festa por três semanas.”

 

 

A recifense Sarah Falcão também precisou dar um passo atrás devido à pandemia. “Estou fazendo algumas encomendas, mas como exerço outras atividades profissionais, apesar do grande impacto, estou conseguindo dar conta de passar esse ano quase sem produção”, explica a designer, conhecida pelos acessórios de cabeça feitos a mão. “Essa semana fui ao centro deRecife comprar material e é nítido o impacto nas lojas”, diz. “Lugares que, antes, eram lotados de artigos para fantasias, estavam vazios pela falta de procura por esses produtos.”
Enquanto alguns enxugam a produção, no aguardo por dias melhores, outros tentam levar o brilho para outros momentos, como a paulistana Paeteh e a baiana Realce. “Começamos a visualizar novas possibilidades e mercados, com peças para todo tipo de celebração”, explica Estéfano Hornhardt, sócio da Paeteh ao lado de Gustavo Pinhal. “Desde o lançamento da marca, há quatro anos, tivemos um crescimento de 40% e o Carnaval representa uma parcela gigante do nosso faturamento. Por enquanto, estamos conseguindo esperar, pois sabemos que é um momento passageiro e temos a esperança de que, no ano que vem, consigamos aproveitar melhor”, completa.

 

Em Salvador, o produtor de moda e idealizador da Realce, Victor Portela, também está levando as lantejoulas e o lurex de suas criações para outras possibilidades. “Da primeira coleção de 2016 para cá, entendi que havia um apelo maior de vendas no Carnaval, ao mesmo tempo que minhas peças se tornavam mais roupas e não só fantasia. Hoje, quero ir além do bloco”, conta. “Foi um ano difícil, mas não podia ficar parado. Fiz uma coleção com vestidos de paetê com plumas, calças com franjas e jaquetas bomber.” O retorno foi positivo, mesmo sem o calendário de verão e com eventos cancelados. “Quero caminhar cada vez mais para um conceito de roupa para momentos especiais, afinal o paetê é para a vida inteira.”

 

Com 20% da produção reduzida, Portela está esperando a poeira baixar para lançar a segunda parte da linha. “A minha compra de tecido foi feita pensando em uma coleção maior. Assim que tiver um sinal de luz, vou retomar as atividades, porque acredito que gente é para brilhar.”

 

 

Outra saída encontrada por marcas carnavalescas, como a mineira Dercy e a carioca Alexia Hentsch, foi a colaboração com outras grifes. “Chegamos a pensar em não fazer nada, mas sentimos que, especialmente neste momento, as pessoas precisam de algo que faça os olhos brilharem e de algo para alegrar o dia a dia”, conta Alice Correa, uma das fundadoras da Dercy, ao lado de Débora Cruz.

 

A solução foi uma parceria com a Kanssei, grife do estilista Lucas Magalhães. “O encontro do Carnaval com o loungewear é uma explosão de cores, brilhos e texturas. Peças fluidas, confortáveis e muito glamourosas para usar em casa e na vida”, comenta Correa. A correria foi grande para conseguir lançar ainda em fevereiro, mas o esforço valeu a pena.

 

 

“Estamos muito felizes com o resultado dessa collab, que é uma carta de amor para todos os corações carnavalescos que estão apertadinhos este ano”, continua ela.

 

A suíço-carioca Alexia ficou famosa entre as it-girls brasileiras pelos bodies de tule, que vão do baile ao bloco, e pelas maxicabeças, capazes de parar qualquer evento. Hoje, ela está no quarto ano de parceria com a Farm, tem collabs engatilhadas com a Loungerie e a multimarcas Pinga para serem lançadas entre fevereiro e março, além de um projeto pessoal inspirado pelo isolamento social. “Comecei a usar materiais que se encontram em casa, tipo sacola de compras, vassoura, balde, tudo que é de plástico”, diz. “Se você prestar atenção, existem coisas muito bonitas nesses objetos. E, se começar a desfazê-los, pode aplicar suas partes em um chapéu ou acessório. Fica o máximo.”

 

 

Seus bodies também estão disponíveis em sua loja online, assim como peças sob medida e feitas por encomenda. “Estou fazendo uma roupa inteira de paetês para uma cliente. Parece um look da Mangueira dos anos 1970”, comenta. “É um ano em que o faturamento de Carnaval é praticamente zero, mas tudo o que faço tem esse mood. Então ele está sempre presente.”

 

O trabalho artesanal que envolve especialmente a produção de acessórios também faz com que alguns designers consigam se manter além das festividades, como Eduardo Caires e Victor Hugo Mattos. “Quando comecei a desenvolver algumas peças mais glamourosas, como as pochetes e body chains, que foram encomendadas com exclusividade para Sabrina Sato, no Carnaval do ano passado, percebi que poderia criar diversos itens com essa mesma estética, mas para outras ocasiões”, conta o paulistano Eduardo Caires. “A partir desse momento, percebi que a marca havia ganhado força para se manter além do calendário da folia.” Suas criações mais recentes, como a colaboração em parceria com a banda Noporn, estão disponíveis na sua loja virtual.

 

Apesar de sua label homônima ser bastante associada aos looks das festas canceladas neste 2021, o carioca radicado em São Paulo Victor Hugo Mattos segue com seu trabalho manual independente da falta do festejo. Sua mais recente coleção é inspirada no poder de cura do sol. São maiôs, vestidos e cabeças de crochê com muita pedraria, feitos sob medida e por encomenda.

 

“Sempre gostei de drama, de fantasia. Comecei meu trabalho autoral desenvolvendo acessórios de cabeça. Essas primeiras produções foram direcionadas para publicidades e eventos relacionados ao Carnaval”, conta ele, que já assinou looks para os principais bailes do eixo Rio-São Paulo. Assim que possível, ele deseja conquistar também as avenidas. “Gostaria de desenvolver algo grandioso para a Sapucaí, para os desfiles das escolas de samba do Rio. Uma ala, comissão de frente, quiçá um desfile inteiro algum dia. Por enquanto não faz sentido termos as festas, mas sem dúvida o Carnaval pós-pandemia será um dos maiores.” Assim esperamos – e não duvidamos.

17 fevereiro Milena Neves lança collab com a Papo Além da Mesa

Milena Neves

A criadora de conteúdo Milena Neves, do Lalarilar, lançou uma collab super charmosa com a marca Papo Além da Mesa. A coleção coqueiros, consiste em um lenço e um pareô que vão da mesa ao guarda roupa. A estampa, desenhada por Milena, é recheada de coqueiros (tema do verão Lalarilar 2021) e ganhou até um vídeo explicando as várias maneiras charmosas e chiques de usar. Ative sua imaginação e se jogue na criatividade.

 

14 fevereiro Entrevista no Grego Show

Celeste Maia e Augusto Neto

A nossa editora Celeste Mais e o jovem médico Augusto Neto foram convidados para serem entrevistados no badalado programa – que está dando o que falar na capital do Rio Grande do Norte, o Grego Show. Aperta o PLAY!

11 fevereiro #SaúdeSelecta: TUMORES BENIGNOS NASOSSINUSAIS com o Dr. Emanuel Véras

Consideradas cavidades preenchidas por ar, o nariz e os seios paranasais são limitados por paredes ósseas bastante delgadas, permitindo um crescimento tumoral progressivo, que ocupa espaço e deforma lentamente as paredes nasais de forma silenciosa, até tamanhos significantes, antes de causar qualquer sinal ou sintoma clínico (por obstrução de óstios dos seios principalmente). Apresentam sintomatologia inespecífica, geralmente como quadro de sinusopatia crônica rebelde a tratamento, sendo muitas vezes tratado como tal por longos períodos, resultando em automedicação pelo paciente, retardando sua visita a um especialista tendo como conseqüência grande prejuízo à evolução e prognóstico da doença.

 

O principal sintoma é a obstrução nasal unilateral, mas pode ocorrer sangramento, rinorréia purulenta e cacosmia. Dor e deformidades geralmente são mais tardias, mas podem ocorrer como primeiro sintoma. Embora as manifestações clínicas possam variar de acordo com tipo histológico, a apresentação vai depender principalmente do sítio de origem e do estadio do tumor (tamanho e extensão). O diagnóstico diferencial com tumores malignos é de fundamental importância, pois se apresentam clínica e radiologicamente de forma muito semelhante, pelo menos em início;

 

O crescimento do tumor nasossinusal permanece silencioso até que tenha infiltrado algum par craniano, tenha levado a erosão óssea ou obstruído o óstio de drenagem do seio. Sintomas como obstrução nasal unilateral e rinorréia em um adulto deve ser uma fonte de preocupação. A secreção pode ser do tipo mucoide, sanguinolenta ou mesmo aquosa. Epistaxe franca pode revelar um tumor vascularizado ou erosão de vaso sanguíneo. Sinbtomas oculares também podem estar presentes, como: como diplopia, dor retroocular, proptose, edema periorbitário focal ou difuso, dor e perda da acuidade visual, oftalmoplegia, e diminuição da acuidade visual. Distorção do palato e das arcadas dentárias resultando em perdas de dentes podem ser sintomas precoces de tumores. Fístula oroantral persistente após extração dentária é um achado suspeito que deve ser investigado. Esses tumores podem estender-se através do palato e exteriorizar-se na cavidade oral. Trismo é um sinal de acometimento dos músculos pterigóides ou masseteres. Edema e distorção do nariz e face pode ocorrer. Esse acometimento pode ser difuso e súbito ou mais localizado. Dor facial, anestesia ou parestesia na distribuição dos ramos do nervo trigêmio pode indicar invasão destas estruturas. Queixas auditivas também podem estar presentes. Em suma, a apresentação clínica mais comum dos tumores nasossinusais, consta a princípio com: massa nasal, facial ou intraoral (86%), obstrução nasal unilateral (48%), dor facial ou dentária (41%), edema e tumoração de região maxilar (41%), rinorréia (37%), epistaxes (35%), proptose (13%).

 

Tumores friáveis ou vasculares podem levar a sangramento profuso quando traumatizados, necessitando tamponamento ou cauterização. Em caso de massa ocupado toda a fossa nasal e, portanto, impedindo um tamponamento adequado, a angiografia com embolização está indicada, o que é particularmente freqüente em tumores vasculares. Em caso de contra indicação clínica do paciente para a realização da embolização, pode ser efetuada a ligadura da artéria etmoidal anterior. Amaurose: Tumores nasossinusais podem comprimir o nervo óptico, sua drenagem venosa ou irrigação arterial, levando, conseqüentemente, à perda visual. A ressecção cirúrgica ou tratamento radioterápico desses tumores pode ser necessária para prevenir a amaurose. Infecção: A drenagem do seio da face pode ser comprimida pelo tumor, levando à sinusite bacteriana aguda e possíveis complicações orbitárias ou intracranianas. Esses pacientes devem ser tratados com antibioticoterapia com cobertura para germes aeróbios e anaeróbios, além de drenagem via endoscópica ou cirúrgica aberta. Liquorréia e Pneumoencéfalo: Em tumores que levem à destruição da base do crânio e ruptura da dura máter, podem ocorrer tanto liquorréia como pneumoencéfalo. O tratamento da liquorréia envolve repouso, ressecção do tumor e enxerto ou “flap” para fechar a dura. O uso de antibioticoterapia profilática é controverso. O pneumoencéfalo pode cursar com sintomas de hipertensão intracraniana e neste caso, deve ser avaliado por um neurocirurgião.

 

 

PAPILOMA INVERTIDO
Corresponde a cerca de 47% dos papilomas nasossinusais. Caracteriza-se pelo crescimento da superfície (epitélio) para o estroma e aparecem como grandes massas polipóides unilaterais em fossas nasais. Histologicamente se apresentam com células epidermóides escamosas e ocasionalmente de epitélio transicional colunar ou respiratório, acompanhados com células caliciformes e microcistos de mucina. A pode apresentar em torno de 10 a 20% dos tumores. Sua etiologia é desconhecida. O HPV (Vírus da papilomatose humana) tem sido implicado, particularmente HPV 6,11,16, 18 e 33. Ocupacional: uma vez que o nariz é a primeira linha de defesa do trato respiratório. Outras causas relacionadas: Epstein-Baar Vírus (EBV), fumo (tabaco), alergia e inflamações. Sua origem:está mais freqüentemente relacionada a partir da parede nasal lateral, no nível do meato médio. Raramente se originam do septo nasal ou dos seios paranasais, sendo o antro maxilar e as células etmoidais os seios mais acometidos nestes casos. Sintoma mais comum: obstrução nasal unilateral, freqüentemente associada a rinorréia mucopurulenta, epistaxe, hiposmia, dor facial e deformidades. Pico de incidência: 5 a e a 6 a décadas de vida, com um predomínio masculino de 3:1. Sua incidência gira em torno de 1,5 casos para 100000 habitantes. Macroscopicamente: forma de tumor polipóide, irregular, lobulado. Pode ser distinguido de pólipos inflamatórios devido a sua aparência grosseira que é mais firme, vascular, não translúcida, com tendência para base séssil. Confirmação do diagnóstico: microscopia (biópsia). Visualização de proliferação da cobertura epitelial e extensas inversões epiteliais digitiformes para abaixo do estroma, formando verdadeiras ilhas, com a membrana basal invariavelmente intacta, atestando sua benignidade). Estudos radiológicos: destruição óssea e erosão, geralmente da parede lateral nasal com alargamento do meato médio. Tomografia Computadorizada: exame subsidiário fundamental para o diagnóstico, assim como para o estadiamento. Localmente agressivo, podendo envolver, raramente, ouvido médio ou osso temporal. Confirmação do diagnóstico: microscopia (biópsia). Visualização de proliferação da cobertura epitelial e extensas inversões epiteliais digitiformes para abaixo do estroma, formando verdadeiras ilhas, com a membrana basal invariavelmente intacta, atestando sua benignidade). Estudos radiológicos: destruição óssea e erosão, geralmente da parede lateral nasal com alargamento do meato médio.

 

Tomografia Computadorizada: exame subsidiário fundamental para o diagnóstico, assim como para o estadiamento. Localmente agressivo, podendo envolver, raramente, ouvido médio ou osso temporal. Relação com neoplasia maligna: 2 a 50%, em geral de 10 a 15%). Transformação maligna: induzida pela radiação (radioterapia)? Ausência de relação entre os dois fatores? Outros fatores relacionados: bilateralidade, epitélio escamoso maduro diferenciado e subtipos do HPV.

 

TRATAMENTO: Cirurgia: necessidade de remoção completa do tumor, para que se evite recidivas, as quais são freqüentes, necessitando de rigoroso acompanhamento pós-operatório; Radioterapia (risco de malignização?) é reservada a pacientes com risco cirúrgico, tumores irressecáveis ou muito agressivos; Tratamento cirúrgico varia de acordo com a extensão do tumor; As vias de acesso podem ser desde CaldwellLuc até maxilectomias mediais para remoção do tumor em monobloco; Sucesso da cirurgia: remoção de todo perióstio nasossinusal em contato com a lesão;

 

MUCOCELE
Trata-se de uma massa expansiva cística de secreções, revestida por epitélio cuboidal, com aumento lento e progressivo, levando a remodelamento da parede óssea. É originada da obstrução do óstio de drenagem dos seios (sinusites, trauma, iatrogênica) associada à hipersecreção e inflamação. Podem ser perigosas se invadirem órbita e encéfalo. Quando sofrem infecção secundária formam uma mucopiocele, que facilita a expansão. São mais acometidos etmóide posterior, esfenóide e frontal. Tratadas por via cirúrgica com drenagem e limpeza do seio.
Angiofibroma (Angiofibroma Nasofaríngeo Juvenil – ANJ).

 

É uma neoplasia benigna rara da região posterior da cavidade nasal e nasofaringe. Sua incidência varia de 1:6000 a 1:12000. Representa cerca de 0,05% a 0,1% das neoplasias que acometem o segmento da cabeça e pescoço. Sua distribuição etária é peculiar: adolescentes e adultos jovens, gerando em torno dos 15 a 17 anos de idade.

 

Predomina no sexo masculino quase que exclusivamente (os relatos em sexo feminino são discutíveis). Sua etiologia é desconhecida, podendo apresentar componente genético. Acredita-se se tratar o ANJ mais como mal-formação vascular do que neoplasia, pelo fato de demonstrar-se através de técnicas imunohistoquímicas e microscopia eletrônica, alterações morfológicas compatíveis com uma alteração vascular. Gênese: na vigência da estimulação hormonal da adolescência, a transmissão da pressão arterial sobre capilares malformados dessa região leva a repetidos episódios de micro-hemorragias, edema e reparação fibrosa, originando uma massa tumoral que cresce progressivamente. Massa submucosa lobulada, de consistência variável conforme seus componentes fibroso e angiomatoso, tendo coloração rósea à avermelhada, adjacente às estruturas vizinhas perto de seu sítio de origem, mas à medida que se expande lateralmente, torna-se menos aderente apresentando uma pseudo cápsula fibrosa. Sua base em geral é séssil e ampla, mas pode ser pediculada. COMPOSIÇÃO: Estroma fibroso rico em vasos sanguíneos, podendo apresentar predomínio de um ou outro tecido. A microscopia revela seus dois padrões: a) Rede vascular com inúmeros vasos variando em tamanho e distribuição, formando geralmente lagos venosos; b) Estroma com matriz fibrosa constituída por células de tecido conjuntivo que se encontra distribuído em forma e tamanho diferentes. A forma estrelada é característica do ANF. Não se observam glândulas mucosas. IRRIGAÇÃO: Suprimento sanguíneo principal: artéria maxilar interna ipsilateral. Outros ramos da a. carótida externa (a.faringea ascendente, a.facial), ramos da a.carótida interna (a.oftálmica, a.esfenoidal ou a.dural), tronco tirocervical, de vasos palatinos, irrigação contralateral da a.maxilar interna ou até bilateral. Diagnóstico: feito através da suspeita clínica. Tríade: obstrução nasal unilateral (presente em 80 a 90% dos casos), epistaxe de repetição e massa em nasofaringe em um indivíduo jovem do sexo masculino deve sempre levar a suspeita do ANJ. TC (cortes axiais e coronais): essencial ao diagnóstico, estadiamento e planejamento do tratamento do ANJ. Achados clássicos de ANJ: massa em rinofaringe; achatamento e adelgaçamento da parede posterior do seio maxilar; erosão do esfenóide; erosão do palato ósseo; erosão da parede medial do seio maxilar, deslocamento do septo e o alargamento da fissura orbital superior. O alargamento da fossa pterigomaxilar é quase patognomônico. Arteriografia: A) Confirmar o diagnóstico; B) Determinar a extensão do tumor; C) Avaliar o suprimento sanguíneo; D) Determinar a embolização pré-operatória
CLASSIFICAÇÃO ( Ugo Fisch – 1983): I: Limitados ao sítio de origem, em nível de forame esfenopalatino e podendo estender-se para nasofaringe e cavidade nasal, sem destruição óssea; II: Invadem fossa pterigomaxilar e/ou seios maxilares, etmoidais ou esfenoidal, com destruição óssea; III: Invadem fossa infratemporal extracranialmente ou órbita e/ou região paraselar, lateral ao seio cavernoso; IV: Invasão massiva extradural ou de seio cavernoso, região do quiasma óptico ou fossa pituitária;

 

Contra-indicações para a cirurgia: a) pacientes com risco cirúrgico alto; b) tumores recorrentes refratários a outras excisões; c) envolvimento de estruturas vitais ( carótida, quiasma óptico). Também pacientes que não querem ser operados podem ser enquadrados neste grupo. Uso é bastante controverso: em alguns centros é a terapia de escolha e em outros reservada para tumores avançados com extensão intracraniana, e ainda em alguns exclusivamente para tumores recorrentes inoperáveis. Segundo Cummings (comparou os riscos da cirurgia e da radioterapia): a incidência de complicações severas é a mesma para as duas modalidades. A longo prazo: radioterapia pode ter algumas complicações: a) indução radiológica de transformação maligna (?); b) aparecimento de sarcoma no campo que sofreu radiação; c) formação de catarata; d) perda auditiva; e) disfunção tubária; f) insuficiência pituitária;
Outras propostas de terapia primária: a) hormonioterapia; b) embolização; c) quimioterapia (doxorubicin, vincristina, dactinomycin e ciclofosfamida), sendo reservadas mais para casos refratários;
CIRURGIA: Tratamento de escolha para o NAJ, embora tecnicamente difícil. Desenvolvimento da arteriografia seletiva e embolização intra-arterial: possível reduzir-se consideravelmente o sangramento intraoperatório, permitindo acessos cirúrgicos mais restritos e conservadores. A grande maioria dos tumores têm sido ressecados através de uma via transmaxilar alargada. Incisão do sulco gengivo-labial, com exposição ampla da parede anterior do seio maxilar.

 

Toda sua parede anterior é removida até os limites do antro maxilar. Remove-se amplamente sua parede medial, posterior e lateral, de acordo com a extensão do tumor. Exposição do tumor desde a cavidade nasal, nasofaringe, fossa pterigopalatina e infratemporal e seio esfenoidal. Descolamento do tumor junto às paredes ósseas, com auxílio de um descolador, da porção lateral para medial e superior para inferior. Dissecção digital, procurando-se sempre as inserções do tumor junto às paredes ósseas. Atualmente, a cirurgia endonasal tem sido considerada uma opção efetiva na exérese de nasoangiofibromas de pequeno-médio tamanho. Não está indicada quando há envolvimento extenso da fossa infratemporal e do seio cavernoso, onde as vias externas são mais apropriadas. Para cirurgia endonasal a embolização prévia do tumor também está indicada, já que se faz necessário um bom controle de sangramento intra-operatório.

 

Vantagens da cirurgia endonasal: a) Visão ampliada e por múltiplos ângulos do tumor e das estruturas adjacentes; b) Ausência de incisões em pele e submucosa, manipulação de tecidos moles da porção anterior da parede da maxila, remoção de osso e osteotomias faciais (que podem influir no crescimento facial);

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